domingo, 29 de setembro de 2013

Reflexões (pessoais) Cinematográficas

Hoje fui no Itaú Cultural a convite de uma colega assistir uma palestra do documentarista francês Jean Luis Comolli. Não o conhecia, mas gostei muito do que ouvi: reflexões importantíssimas sobre o cinema atual que estão me fazendo pensar até agora. Assuntos que muitos discutem sempre, quase todos os dias, em  quase todas as rodas, quase todos os grupos, mas aqui tem uma reflexão completamente pessoal sobre os rumos do cinema.

A maioria das pessoas têm um celular que produzem imagens, todas elas se questionam como o cineasta se questiona: "o que devo enquadrar?", "tiro foto de todo mundo ou só de tal pessoa?", seria o "plano aberto ou fechado?". Será que isso é um problema para o cinema? Eu não acredito que seja. No surgimento do cinema até enquanto não existiam televisões, a telona realmente reinava. Então vieram os televisores, telinhas onde cabia tudo, a tempo e a hora. Agora celulares... quer mais a tempo e a hora que isso? Mas convenhamos que não faz menor sentido se sentir ameaçado por um aparelho que cabe na palma da mão. Tá, mas e quanto a novela tem aquele estilão de cinema? É, me parece o cinema ainda tem que continuar rebolando para manter seu público. Este cada vez mais exigente, uma vez que eles têm acesso ao google -rs, aos livros, artigos, e se interessam, e sabem de luz, e comentam a fotografia, e o roteiro, a atuação, e a continuidade! Não basta só contar uma história, tem que contar A história!

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